terça-feira, 25 de junho de 2013

ESQUEÇA O FANTÁSTICO, CRIE SUA PRÓPRIA CONSCIÊNCIA ANALISANDO OS DADOS!.


Desde o dia 16/06/2013 há diversas manifestações no país. O programa da TV aberta Fantástico mostrou uma pesquisa de opinião, que na minha opinião é tendenciosa, além de muito superficial. Por isso resolvi compartilhar os meios pelos quais a sociedade se organizou para apresentar um termômetro de tudo isso, de forma aberta, transparente, onde cada qual possa construir a sua própria conclusão. 

Através do histório das manifestações vou apresentar recursos para que se mantenha bem informado!. GUARDE OS LINKS E APRENDA A TER CONSCIÊNCIA POLÍTICA!!. As mídias em geral, analisam apenas os ASPECTOS DA ECONOMIA dos países e não os sociais, como: SAÚDE, SEGURANÇA, EDUCAÇÃO e GASTOS DOS POLÍTICOS BRASILEIROS (novo). É preciso OUVIR A POPULAÇÃO!.

Todas as manifestações iniciaram a partir do aumento da tarifa dos transportes públicos em São Paulo, através do Movimento Passe Livre (MPL). Você conhece a origem do movimento iniciado pelos soteropolitanos em 2003?.

Ontem nós estávamos discutindo o projeto tarifa zero e pasmem!! é viável, já foi tudo calculado pelo secretário de transportes da prefeitura de SP, na gestão da ex-prefeita Luiza Erundina, usando o IPTU. O problema é que não saiu da mesa da secretaria dostransportes, porque as empresas de ônibus e a máfia dos transportes públicos não deixaram nem entrar na câmara para votação. Vou retomar esse assunto lá na frente com a reforma política que a presidenta Dilma "propôs" ontem.

O MPL foi para as ruas, ainda que tenha uma certa desconfiança de toda essa exposição na mídia, eles não aproveitam os espaços que estão tendo na mídia para explicar COMO A TARIFA PODE SER ZERO?, assim veja o vídeo acima e leia mais aqui.

O povo começou a ir para as ruas protestando não só sobre o aumento das tarifas em São Paulo, mas tudo que está errado na sua região. Então como sintetizar uma pauta para tantas reinvidicações?. Onde elas estão realmente acontecendo?

Outra coisa importante nesse cenário é que, em muitas manifestações pelo país, a corrupção está presente como uma das principais indignações do brasileiro. Todos querem saber PARA ONDE FOI MEU DINHEIRO, QUAIS EMPRESAS REALIZARAM DOAÇÕES A QUAIS POLÍTICOS, COMO É CALCULADO O TRANSPORTE PÚBLICO, além de exigir que seja caracterizada como crime hediondo e haja uma reforma política para evitar a roubalheira.

A reforma política é um assunto amplo. Não se trata apenas da corrupção, mais a representação legítima dos interesses do povo. Em 2009, o grupo IDS fez um workshop sobre POLÍTICA 2.0, apresentando uma série de problemas e respostas junto com especialistas em ciência política. É possível formar uma idéia, em apenas 30 minutos, sobre o que desejamos ter na reforma política. Uma das coisas importantes, é evitar a máfia dos transportes públicos, por eliminar o financiamento de empresas privadas ou tornar mais transparente as licitações e contribuições recebidas pelos políticos no portal do Tribunal Superior Eleitoral. 

Uma das maiores frases de efeito entoadas pelas redes sociais é que "o gigante acordou". Eu só espero que ele continue vigilante, fiscalizando sempre os GASTOS PÚBLICOS DO GOVERNO FEDERAL, GASTOS COM A COPA, ORÇAMENTO PÚBLICO, rastreando os recursos repassados e agariados nos municípios e (novo) INDICADORES DOS ESTADOS PARA COBRAR PLANEJAMENTO.

Quem desejar CONTRIBUIR EFETIVAMENTE já pode começar por aqui e participar do planejamento participativo da sua cidade, incluindo a fiscalização da cidade enviando fotos.

MUDA BRASIL | CHANGE BRAZIL

quinta-feira, 6 de junho de 2013


CAPES II Encontro Nacional do Parfor 2013: O Desafio de aliar a Tecnologia a Formação de Professores

 O Parfor, é um programa instituído em regime de colaboração entre a Capes, os estados, municípios, o Distrito Federal e as Instituições de Educação Superior – IES. O seu objetivo é induzir e fomentar a oferta de educação superior, gratuita e de qualidade, para professores em exercício na rede pública de educação básica, para que estes profissionais possam obter a formação exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB e contribuam para a melhoria da qualidade da educação básica no País.

Durante 5-7 de junho de 2013 está acontecendo o II encontro nacional do Parfor, momento o qual os participantes do programa fomentam a troca de experiências e reflexões sobre a formação inicial de professores em exercício. Entre as palestras previstas na programação, assisti a: "Formação de Professores e a Profissão Docente", "Articulação entre teoria e prática na Formação de Professores", além de uma apresentação sobre "O Desafio de alilar a Tecnologia e a Formação de Professores" proferida pela Cisco Brasil.

Minha participação no Parfor 2013 se deu ao final da última palestra:
1 - Existe alguma dependência do ensino 3.0 e Web 3.0? quais?.
2 - Como deveria ser um ambiente de ensino 3.0?
3 - Haveria necessidade de mudança no sistema educacional?
4 - Qual seria o custo de implantação do ensino 3.0 nas escolas?. Como medir a sua efetividade?.
 
As minhas perguntas tentaram elencar os verdadeiros desafios na utilização de novas tecnologias para a formação de docentes, principalmente destacar uma dicotomia entre o uso de uma tecnologia na educação e a implantação de uma infraestrutura de TIC para suportar um plano de negócio.


Na apresentação da Cisco, o papel das tecnologias na educação foi promovido com a apresentação de casos, onde o dimensionamento adequado da infraestrutura de TIC resolveu os problemas. Porém, a interatividade entre os alunos e professores será feita, principalmente, através das aplicações Web 3.0 (Internet, Smartphones e Tablets). Pois, espera-se que o conteúdo seja organizado de forma inteligente e apresentado consonante às interfaces dos dispositivos, aumentando a colaboração entre as pessoas. Nessa perspectiva, pouco se falou no design do ambiente de ensino 3.0 e o que ele precisa para garantir essa colaboração. Grande parte das salas de aula no pais seguem um formato convencional com o enfileiramento das carteiras dos alunos.

Vários problemas não foram discutidos na palestra. O primeiro foi o custo total de uma solução, já que para criar um ambiente 3.0 é preciso investir no uso das novas tecnologias em todas as etapas do ensino. Também, gerenciar os impactos com essa mudança, pois em muitas instituições ainda prevalece o sistema de ensino face-a-face. Alguns programas sociais (bolsa família) e de estágios utilizam os dados desse sistema para controlar a fequência dos alunos durante o pagamento dos auxílios. Outros problemas foram completamente ignorados, desde os aspectos de identificação, quando da inexistência de camêras, e principalmente a segurança dos dados, já que a Cisco pretende disponibilizá-los através da computação em nuvem focando na mobilidade. 

Propiciar uma experiência virtual de ensino-aprendizagem não é fácil, já idenficamos muitas dificuldade através do fórum da SBC, o que gerou inclusive a criação de um workshop para discutir esses desafios:


O ensino 3.0 precisa ser pensado com mais profundidade, não apenas implantar uma infraestrura de TIC nas escolas. Aliás, isso qualquer um sabe fazer ou precisamos de especialistas para conectar nosso smartphone e computador à Internet e utilizar Google hangout, Skype, Facebook, Google maps, etc. usando Wi-Fi?.

Há vários projetos no Brasil demonstrando como aliar a tecnologia e o ensino, onde muitas aplicações são disponibilizadas de forma gratuita aqui:
 https://www.facebook.com/ComputerScienceUnplugged


Recentemente, pesquisadores da Sociedade Brasileira de Computação desenvolveram uma plataforma educacional que possibilita os alunos do ensino médio estudarem para o ENEM: http://www.meututor.com.br/

Inscreva-se

Creative Commons 3.0. Tecnologia do Blogger.

Teste a Velocidade da Internet

Siga-me

Curta